segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

"quando eu morrer, voltarei para buscar os instantes que não vivi junto do mar"

o duzentos e três é hoje adeus e nunca

arde condenado num sol que vai além do calendário

se apropriando dos raios para me deixar embasbacada

com o desenho quente que entra pela janela

e tapeia a parede

eu não queria te dar tchau

nem pensar que não pisarei mais em seus tacos de madeira

me deixe ficar mais um pouquinho

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