Eu quero incomodar de um jeito o qual faça ninguém suportar minha presença. Eu quero ser o menino que fica cutucando o pai, pedindo por atenção. Eu quero ser uma ferida aberta no rosto de alguém que olhe no espelho a cada mísero minuto. Eu quero ser a idéia que martela a mente. Eu quero ser o som do giz que risca o quadro negro durante uma aula silenciosa. Eu quero ser a sujeira no azulejo branco. Eu quero ser a tinta sobre a tela. Eu quero ser a dúvida. Eu quero ser a aberração. Eu quero estar fora, completamente fora de todos os padrões. Eu quero ser a insônia. Eu quero ser o "sim numa sala negativa". Eu quero aquilo que ninguém mais quer.
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ResponderExcluirBelo fluxo de consciência!
ResponderExcluirGostei do seu blog, principalmente do lay out.
Depois dê uma passada nos meu dois.
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O de literatura é: marcoscarneiro.blogspot.com
O de notícias é: unicanoticia.blogspot.com
Parabéns pelo texto, fernandinha. Muito bom mesmo! :*
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