As mãos bambas já não se estendem para alguém que precise. A boca, em meio a tantos dissabores, se torna inútil. Os olhos cerrados mergulham em imagens utópicas, aceitam a ignorância e negam a pesada realidade. Olfato? Para quê, se as flores cedem seus lugares a blocos de concreto? E os ouvidos... estes fingem não escutar o grito de socorro.
O mundo assim segue, perdendo o sentido e os sentidos.
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