segunda-feira, 16 de julho de 2012


Sinto uma vontade louca de chorar, de enfiar os dedos goela abaixo e expelir coisas nunca ditas antes. Escrever em mil cartazes e pregar em mil postes de mil diferentes ruas que a vida é bem fodida. E, jovem, me deixe aqui com minha depressão barata, afogando a cara em qualquer copo, em qualquer boceta, é isso mesmo. Me deixe amar Nara e Mara e Maria depois de todas elas terem me deixado. Eu nem choro, mas hoje vamos abrir essa exceção, rapaz. Vamos brindar a cada lágrima, vamos dançar uma valsa, e continuar amando cada Maria que nos trocar por outro par de braços, e mais, que ela saiba mesmo que rastejo aos seus pés, que a amo até os poros e que se ela quiser voltar, eu to aqui, cara. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário