Eu estou vagando por esse chão de terra.
Meu caminho não é solitário.
Eu tenho as folhas verdes, os sons das aves e, às vezes, as gotas de chuva.
Eu não deixei só você, meu bem. Eu me deixei também.
Sem nome e pés descalços.
Eu não ouço ninguém me chamar. Então, o alívio me abraça.
Pode dizer que foi covardia minha deixar tudo.
Eu não vou voltar para pegar minhas coisas.
Vocês nunca mais irão me ver.
Se seguirem por alguma trilha talvez encontrem minhas pegadas.
Apenas isso, os rastros.
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