Ele é como alguém sozinho mergulhado na multidão.
Como o silêncio dentro da turbulência.
Como uma lágrima em meio aos risos.
E, não obstante, é como a poesia recitada em tempos de guerra.
Como uma tímida chama resistindo à maré alta.
Como uma chuva no mês de Agosto.
É, ainda, como gotas de limão sobre uma ferida.
Como o corte que a folha de papel faz.
Como o impacto entre os móveis da casa e o seu dedinho do pé.
Ele é vários habitando um só.
Ele é eu, ele é você.
E ele é aquele pacato homem te perguntando "que horas são?".
amargo como limão
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